quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Então, um ano depois...

Mais de um ano depois, eu não sei se ainda sei escrever coisas além de petições, defesas, argumentos, provas, etc. Voltei ao Brasil. Em um anos, já viajei pra Bahia, Minas, Mato Grosso do Sul. Voltei ainda mais brasileira, com mais sede de Brasil.
Levei um ano para rearrumar minha vida. Decidir onde morar, readaptação, filho novo, emprego novo. Por onde começo?
Certamente é melhor começar pela minha paixãozinha. Meu Zeca, meu Jozeca. Não consigo acreditar que meu caçulinha já completou 1 ano. Já anda e fala. Lindo! Nasceu tão pequeno, quase não acreditei. Um mês depois, estava com medidas acima de um bebê normal! Gosto de pensar que puxou o espírito guerreiro da mãe (nesse momento, a modéstia pede licença). No dia do bolinho de 1 ano, só conseguia lembrar do exame com a palavrinha "Positive" e o chorinho do nascimento. Podia até ser a segunda gravidez, o segundo parto, mas cada gestação é única, não é clichê. Chorei. E chorei como se fosse meu primeiro filho. E me preocupei também como se fosse o primeiro. Ele nasceu e rápido foi para o oxigênio, não pude vê-lo. Quando ele veio para os meus braços, já no quarto, mais choro. Nosso primeiro encontro, primeira vez que veio pro colinho de mamãe. Não conseguia largá-lo. Melhor ainda quando meus dois bebezões iam me visitar. A cama de hospital podia até ser pequena, mas abrigava muito bem nós quatro.
Esse ano todo, é delicioso ver meus três amores crescendo, juntos. João e Maria absurdamente maduros. Crianças, claro, mas os super irmãos. Maria ensinou Zeca a falar. João, ensinou a andar. Maria já sabe trocar fraldas e João sabe preparar um delicioso "gagau". E eu? Eu continuou uma boba velha eternamente apaixonada pela minha cria.
Além disso, ainda tem a ajuda de alguém que sempre foi fundamental na minha vida: minha mãe! Não dizem que vó é mãe duas vezes? Meus filhos têm a melhor avó do mundo! O que seria de mim sem ela? Me ajudando nessa rotina corrida e puxada que tenho, ela é a minha segurança de sair tranquila para trabalhar.
Às vezes me pego pensando como meu pai estaria quando visse toda essa "netarada" junta. Gabriela (minha princesa aborrescente), Vittorio (meu jogador de futebol favorito!), Vito (meu artista!), João (meu guardião, confidente), Maria (minha boneca, melhor amiga) e (ufa!) o José, caçulinha, bebêzinho da casa. Ele sempre dizia que nossa família era pequena demais...olha agora! Somos duas filhas e seis netos!! Eu e Dani somos a exceção do controle de natalidade! Rs. Paizinho, paizão.....você faz falta! Especialmente nos almoços de domingo....
Mas como diz a música, chega de saudade! É pra frente que se anda, que se olha. Boa noite.

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